Há pouco tempo a EJs (Empresas
Juniores) do Brasil possuem uma lei federal que as “protegem” e a luta para a
aprovação de tal lei não foi uma tarefa pouco árdua.
Ao pensar em habilidades
pessoais, podemos, geralmente, direcionar nosso pensamento para questões que
dizem respeito a habilidades com as quais fomos agraciados de algum modo. A
partir daí podemos supor que somos determinados a ter certas habilidades, em
contrapartida a outras tantas que constituem nossa capacidade. Isso poderia
ocorrer em virtude de nossa genética, poder social entre outros.
No entanto, se considerarmos a
filosofia de Heidegger, que enfatiza a indeterminação do ser, o pensamento
anterior, considerando algum tipo de determinação das habilidades pessoais,
constituiria o rol do absurdo. Para o filósofo nossas escolhas envolvidas em
nosso existir diário é o que possibilita, ou não, a disponibilidade de opções
que temos. Não havendo, assim, nada a priori que possa determinar quem ou “o
que” seremos. Desse modo, nossas possibilidades estão diretamente relacionadas
às nossas escolhas.
Há poucos dias foi possível ter
contato com uma cerimônia de troca de gestão da diretoria do Núcleo UNESP de
Empresas Juniores. Nesta ocasião houve a oportunidade de conhecer um pouco a
respeito do que representa as Empresas Juniores em nosso país e no mundo.
Infelizmente, essa não é uma informação corriqueira com a qual se tem contato
com facilidade, pois, não constitui um assunto “atraente” nas redes sociais
atuais.
Há pouco tempo a EJs (Empresas
Juniores) do Brasil possuem uma lei federal que as “protegem” e a luta para a
aprovação de tal lei não foi uma tarefa pouco árdua. A lei constitui uma
conquista significativa para todos os envolvidos, sejam eles do passado,
presente ou futuro.
É de conhecimento geral que o
ensino público atual, desde o fundamental até os cursos de graduação superior
encontram-se significativamente sucateados. Especialmente na graduação pode
ocorrer uma precariedade de oportunidades de experiências práticas, fazendo com
que os cursos direcionados a habilitar jovens a serem profissionais capacitados
para subsistir de seu próprio trabalho, não os habilite para tal.
No entanto, um seleto grupo de
alunos, professores, empresários e pessoas interessadas, se encontram
envolvidas em um projeto que a teoria disponibilizada nas universidades e que,
provavelmente, permaneceria apenas como conhecimento teórico, podem se tornar
um exercício prático com o intuito de desenvolver diversos aspectos de um
profissional.
Esses aspectos relacionam-se
tanto ao empreendedorismo como gestão, administração e manutenção de empresas
de diversos setores. Desse modo, esse número reduzido de alunos interessados
transforma esse ensino, a priori sucateado, em um ensino que os preparam com um
diferencial um tanto especial para o mercado de trabalho.
Então, espero que este texto, nos
leve a refletir um pouco a respeito de nossas habilidades, especialmente aquelas
que envolvem nosso empenho em conhecer pormenores a respeito da vida daqueles
que se encontram perto de nós, como nossos filhos. E que se desenvolvem e nem
sempre nos damos conta do quanto.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri (uma mãe orgulhosa)
Psicóloga CRP 06/95124
E-mail: marciabcavalieri@hotmail.com
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