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12 agosto 2011
CULPA - TUDO POSSO
Há quem sinta-se culpado por grande parte das ocorrências ao seu redor. Por realmente existir algum envolvimento nos eventos ocorridos. Ou, pelo seu envolvimento nessas ocorrências solicitarem alguma ação, e por isso parecer que elas são de sua responsabilidade. E, por conseguinte, seu fracasso seja devido à sua decisão.
Contudo, não é raro experimentar-se essa sensação por acreditar-se ser o responsável por tudo. Algo semelhante à onipotência, isto é, alguém que crê poder tudo e de quem tudo está dependente. Porém, como distinguir entre essas situações?
Temos uma tendência a nos proteger e, do mesmo modo, nosso aparelho psíquico também tem seus meios para tal proteção. Assistimos muitas pessoas experimentarem depressões, sensações de pânico e outras inúmeras desordens emocionais muito atuais. Tais situações podem representar, em diversas ocasiões, uma proteção para nossa sanidade. E é possível “olhar” para o sentimento de culpa do mesmo modo.
Em muitas ocasiões somos impulsionados a tomar algumas atitudes para preservar o êxito de um relacionamento. Então, esse comportamento de buscar solucionar tudo por seus próprios meios pode significar o cuidado com quem se quer bem. O problema surge quando esse alguém experimenta a sobrecarga e a dor de perdas as quais nem sempre representam sua falha.
Contudo, é preciso se ater ao fato de, em alguns momentos, precisarmos rever nosso modo de ser em relação ao que concernem nossos deveres e obrigações. E o que representa apenas nosso desejo em sermos essenciais ou em preservar algum relacionamento.
Todos nós buscamos ser importantes para alguém. Constantemente procuramos formas de nos sentir plenos. Essa plenitude pode estar relacionada a um sentimento que nos prende às situações e comportamentos os quais representam um peso maior do que suportamos.
Então, ao tentarmos entender o motivo de sermos levados a determinados modos de agir, podemos encontrar, nesse caminho, formas de amenizar o peso das relações que estabelecemos. E assim sermos capazes de vivenciar momentos mais plenos e sensações mais amenas em relação ao seu significado para nós.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
E-mail: marcia@maximizandoresultados.com.br
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Olá!
ResponderExcluirMuito bom.
Leio sempre o seu blog, adoro o que você escreve. Parabéns!
Beijos,
Ro
Comentário enviado por e-mail pela prima Roseli...
Obrigada prima!!!