Contato (16) 98139 9519 / e-mail:marciabcavalieri@hotmail.com / PSICOTERAPIA DE CASAL E ADULTOS, ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO, ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL - O olhar da Psicologia unido à Filosofia proporciona questionamentos mais específicos. o Blog - http://marciapsic.blogspot.com/ - possibilita que essas reflexões não sejam exclusivas a acadêmicos ou estudiosos do assunto.
02 março 2012
PAIXÕES
Mais frequente do que gostamos escutamos alguém falar em desespero. Dele próprio ou de alguém de seu círculo de convivência. Sendo assim, estamos a todo o momento sujeito a nos depararmos com alguém, quiçá nós mesmos, em situação semelhante.
Tal sentimento pode permear um simples desânimo em relação a algo muito desejado até o perder totalmente a esperança de esse desejo ser atingido. Podemos experimentá-lo em diversos graus e por períodos diferentes. Ou seja, podemos nos manter em desespero por um tempo curto ou longo e isso pode ocorrer com maior ou menor frequência.
Lídia Rosenberg Aratangy, psicóloga, destaca o fato de às vezes o sofrimento ser tanto que a ideia de continuar vivendo parece intolerável. E afirma que para sair do desespero e do luto necessita-se de uma paixão. Isto é, todos estão sujeitos ao sofrimento que pode culminar em sensação de desespero, mas, segundo Lídia, a paixão pode representar uma forma de sobrepor-se a tal situação.
Quando se está apaixonado por algo ou alguém experimentamos um entusiasmo muito grande. Portanto a sensação de estarmos recarregados é praticamente inevitável. Podemos nos apaixonar por alguém que surge em nosso caminho ou porque já faz parte de nosso cotidiano. Pode-se, ainda, apaixonar-se por uma atividade, seja ela vinculada ao trabalho ou mesmo ao lazer.
O importante parece ser nos vincularmos a algo para nos ser proporcionada uma sensação de completude. Atualmente o vincular-se não assume lugar de importância em nosso dia-a-dia. Porém, pode ser a falta do vínculo a causa de sermos levados a experimentar sentimentos de desalento e angústia com maior frequência do que gostaríamos.
Então, se o apaixonar-se pode ser uma oportunidade para experimentarmos uma existência mais envolvida com sensações de satisfação e distanciada da dor, podemos iniciar um processo no qual nos disponibilizemos a nos vincularmos às atividades e às pessoas do nosso círculo. Assim, possibilitaremos o exercício de nos apaixonarmos com maior frequência. E proporcionaremos a nós mesmos a chance de nos distanciarmos das situações ocasionadoras de dor e sofrimento.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
E-mail: marcia@maximizandoresultados.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Paixões, paixões e paixões!
ResponderExcluirEu acredito que existam motivos reais pelos quais devemos nos apaixonar, mas se apaixonar pelo desejo de outrem, ah isso não! A paixão pela vida é um motivo real, pelo ser humano, pela existência, pela natureza, etc., etc. e etc.. Será, que se apaixonar por um indivíduo único, vale realmente a pena? Bom, de qualquer forma é paixão!
Palavra maravilhosa e esclarecedora, obrigado pelo carinho e dedicação aos textos.
Eu quem agradeço sua gentileza.
ExcluirFico muito contente por meus textos estarem proporcionando tantas reflexões.