Somos todos dotados da capacidade
de amar. No entanto, diversas referências costumam afirmar o amor e o ódio
serem parceiros. Isto é, segundo elas o amor e o ódio seriam dois sentimentos
tão unidos que, em muitas ocasiões, um substituiria o outro sem ao menos nos darmos
conta.
Fala-se a respeito da importância
em se ter amor próprio. Ele nos permite cuidar de nós em diversos âmbitos.
Físico, emocional, psíquico, entre outros. Porém, não nos atentamos para o fato
de que, em muitas ocasiões, podemos experimentar o parceiro desse amor, o “ódio
próprio”.
Quantas são as ocasiões nas quais
nos culpamos por algo. Uma atitude impensada, um ato súbito movido pelo
impulso, uma resposta mais áspera devido a um dissabor que, muitas vezes, não
tem correlação alguma com quem foi alvo de nossa aspereza. Mas, o importante é
que em muitas dessas ocasiões, além de experimentarmos o sentimento de culpa
exercitamos também a inércia.
Tal exercício pode nos levar a um
acúmulo de sentimentos nocivos a nós mesmos. Não nos damos conta disso porque
ao avaliarmos nossa conduta e nos decepcionarmos com ela, entendemos também ser
justo nos “condenarmos” e nos “punirmos”. Afinal quem melhor para ser nosso
algoz do que nós mesmos?
Nem sempre nos damos conta disso,
contudo, podemos nos tornar o mais duro carrasco contra nós mesmos. E, quando
isso ocorre, as consequências podem ser as mais penosas possíveis.
Por isso, é importante nos
mantermos atentos aos nossos pormenores relacionados aos nossos sentimentos e
comportamentos. Para, assim, nos tornarmos aptos a julgamentos mais “justos”.
Ou seja, para quando detectarmos
um ato nosso que desaprovamos ou, ao menos, não ficarmos muito satisfeitos,
possamos ser capazes de colocar em prática nosso bom senso. E não nos punirmos
de modo tão severo, a ponto de prejudicarmos nosso bem estar e equilíbrio, bem
como nossa possibilidade de desenvolvimento pessoal.
Sendo assim, nos cabe buscar os
meios disponíveis para nos tornarmos habilitados a avaliações mais adequadas em
relação ao nosso modo de ser. Pois, ao colocarmos em prática tal atitude,
permitimos uma conquista pessoal que pode nos proporcionar diversas ocasiões
nas quais experimentamos a sensação da plena realização.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
Márcia adorei os dois textos Amor próprio e Limites ... Estar vivo não é somente sentir o sangue correndo nas veias. É algo mais que pulsa e governa nossos desejos e suaviza nossos impulsos. A autocrítica chega junto com o amor próprio e como faz bem...as atitudes pró-ativas nos conduz a prudência e a reflexão sobre o limite meu e do outro, a vida é assim...Alguém disse: O ego precisa ser conquistado e perdido diariamente.. Concordo
ResponderExcluirBjs boa noite
Comentário feito no Facebook por Maria do Carmo Silva.
Obrigada sempre Maria...
Se DEUS me desse o dom de esccrever como você, colocaria a ressalva de que "Amor Próprio+Ódio Prórpio=Amor Perfeito.
ResponderExcluirAprendi com a minha terapêuta e amiga que devemos nos dar o direito de, nos perdoar, nos desculpar, nos aceitar e amar!
Obrigado! Todos os dias agradeço pela sua arte de conseguir fazer eu compreender um pouquinho mais.
Beijo
Fique com DEUS.
Comentário enviado por Normando ao Facebook...
Obrigada sempre Normando.