Ao longo de nossa existência nos
acostumamos aos “sinais” que observamos ao nosso redor. Sejam eles reais ou
imaginários podem estar presentes e interferir em nossas decisões, em nosso
estado de humor, bem como em nosso olhar para as diversas situações as quais
vivenciamos.
A frequência com que alguns tipos
de conclusões ocorrem, podem nos fazer estabelecer uma relação de prevenção
referente àquele tipo de situação. Isto é, podemos desenvolver uma espécie de
“defesa” contra algo quando acreditamos ser passível de nos ferir de algum
modo. Pois, mesmo contra nossa decisão nossa mente busca a proteção de nosso
bem estar geral, físico e psíquico.
No dicionário Aurélio encontra-se
a definição de conclusão, epílogo, remate para o termo desfecho. No entanto,
para essa reflexão podemos defini-lo como algo que nos conduz a uma crença em
um modo de as coisas serem definidas. Quer dizer, a forma como alguns fatos são
concluídos levam a uma familiaridade com ela, induzem à convicção de que sempre,
ao nos defrontarmos com aquele tipo de ocorrência, o desfecho será semelhante.
Na busca de nosso bem estar nos
apegamos às rotinas variadas. Isso nos torna seguros do porvir, ou seja, nos
conduz a uma “certeza” do que irá acontecer em nosso futuro. Porém, essa “certeza”
constitui uma ilusão, devido ao fato de muitos fatores estarem envolvidos na
continuidade, inclusive, do nosso existir.
Então, ao partir da ideia de que
as nossas vivências influenciam bem mais nosso modo de ser do que poderíamos
desejar, ao se buscar formas de identificar quais situações nos propiciam
sensações agradáveis ou não, podemos, diante disso, possibilitarmos a repetição
de desfechos os quais nos permitam experimentar satisfações.
Nos habituamos a sentimentos
diversos e somos levados a acreditar que eles são definitivos. No entanto, se
nos lembrarmos de Fritjof Capra em seu livro “O Ponto de Mutação”, ele destaca
o constante movimento em que nos encontramos envolvidos e da influência que
proporcionamos uns aos outros. Podemos, dessa forma, entender serem possíveis
mudanças inesperadas, inclusive nos desfechos aos quais estamos habituados.
Para isso, basta atentarmos para
nossos pormenores e as sensações que eles causam. Dessa forma, iremos nos
conhecer de modo mais “íntimo”. E, assim, nos aproximarmos da possibilidade de
conduzirmos os desfechos que permeiam nosso existir.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
Estamos à espera do desfecho para tudo em nossas vidas? Sim.
ResponderExcluirPositivos ou negativos, mas, desfechos!
Obrigado pela ajuda que é um exercício diário!
Fique com DEUS! Bom final de semana!
Normando Celestino
Olá Normando!!!
ExcluirSeus comentários são sempre muito gentis e muito bem vindos!!!
Obrigada por seu carinho e confiança.
Abraço e Bom final de semana pra vc e toda a família!!
Márcia.