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14 outubro 2011
IDEALIZAÇÕES
É comum idealizarmos os diversos relacionamentos os quais estabelecemos. Isto é, imaginamos e planejamos como será nosso contato com nossos filhos, amigos, parceiros e etc. Idealizamos inclusive em relação a decisões tomadas e compromissos assumidos futuramente.
Não podemos deixar de pensar que nossas idealizações estão conectadas aos nossos sonhos e desejos. E, se estão relacionados, talvez façam sentido nossas frustrações. Se nossas idealizações são baseadas em nossos desejos significa que têm um grau de expectativa bastante elevado. Então, a realidade pode nos surpreender negativamente e, em algumas ocasiões nem a querermos mais. Ou seja, a realidade torna-se tão diferente daquilo imaginado que refutá-la emerge como sendo a melhor alternativa.
Porém, quando nossas decisões são apenas baseadas nesses argumentos podemos dar início a uma série de atitudes que culminarão em situações com as quais podemos não nos sentir confortáveis. Sempre ao nos decepcionarmos com algo há a tendência ao sofrimento e a busca de distanciarmo-nos da situação em questão.
No entanto, esse distanciamento do que nos faz sofrer, ou seja, a contradição de nossos ideais, também nos afasta da possibilidade de olharmos para as alternativas possíveis. A fuga de algo aparentemente desagradável é alentador, pois permite nos protegermos. Mas, se fugirmos sem tentar compreender o que realmente nos é apresentado, podemos deixar de experimentar o conhecimento.
Por conseguinte, perdemos também a oportunidade de nos surpreendermos de modo positivo. Afinal é o conhecimento o que nos permite uma posição diante dos fatos e, desse modo, também nos permite uma escolha mais eficaz e de acordo com nossos ideais.
Sendo assim, ao distinguirmos nossas idealizações diante das diversas ocasiões nas quais nos relacionamos com algo ou alguém, permite nos colocarmos em uma posição de maior grau de satisfação com nossas escolhas.
Lembrando que o filósofo Jean Paul-Sartre destaca sermos livres para escolher, porém condenados às consequências dessas escolhas. E, o filósofo Heidegger salienta ser nossa maior liberdade a ampliação do nosso rol de possibilidades. Algo que o conhecimento acerca de nós permite com maior eficiência.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
E-mail: marcia@maximizandoresultados.com.br
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Gostei muito desse texto. Não tinha lido nada a respeito sob esse ponto de vista ainda. Fala-se muito em idealização, mas não o que fazer com ela ou com a frustração que ela pode implicar. Abraços.
ResponderExcluirMariane - estudante de psicologia (6º sem).
Olá Mariane, fico muito contente que tenha gostado.
ExcluirRealmente tento oferecer um ponto de vista permeado do que estudamos e nem todos têm acesso.
Fique a vontade para trocarmos idéias.
Grande abraço e mais uma vez obrigada.
Márcia.
Em meu blog há meus contatos.