As condições de vida atual nos
permite contato com as mais variadas informações. Bem como o acesso a itens de
consumo inimagináveis há alguns anos. Toda essa evolução nos permite progressos
e conquistas nem sequer sonhadas em um período anterior a essa acessibilidade.
Juntamente com o acesso a bens de
consumo e informações, há também a proximidade junto ao conhecimento acerca de
diversos assuntos e temas nos seus mais complexos detalhes. Necessário é apenas
estarmos interessados.
Atrelado a toda essa facilidade o
contato com padrões estabelecidos também se torna uma constante. Estereótipos e
expectativas sociais quase nos aprisionam em um modo de ser e de conviver
“padronizado”, sem oferecer espaço para surpresas.
Por conviver com tudo isso nos tornamos,
em não raras ocasiões, confusos quanto a quem somos e ao que realmente
queremos. Isto é, não nos sentimos totalmente seguros acerca de nossa busca
constituir o que de fato nos completa.
Pode ser identificado um ritmo
semelhante em todo processo de desenvolvimento pessoal, o qual culmina em uma
direção análoga. E, quando alguém decide ter um comportamento ou uma decisão
diferente do “comum”, experimenta certo desconforto em relação aos seus
companheiros. Esse fato pode se tornar crítico, fazer com que, em algumas
vezes, o retorno ao ponto comum, para não sofrer a “discriminação”, torne-se uma
alternativa muito atrativa.
Ao se deparar com desejos e
anseios os quais nos levam a experimentar alguma aflição, talvez, seja o
momento de refletir acerca deles. Para depois averiguar se nos “pertencem” ou
se constituem apenas solicitações sociais com as quais nos deparamos, mas nem
sempre nos apresentamos aptos a discernir.
Sendo assim, toda ferramenta útil
no sentido de nos possibilitar um autoconhecimento mais específico e acurado,
torna-se indispensável nos dias atuais quando a velocidade tornou-se a
característica mais presente.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
Márcia, parabéns pelo texto!
ResponderExcluirSe for possível, e se você achar pertinente, escreva algo sobre ferramentas úteis para o exercício do autoconhecimento.
Olá Sandro... obrigada por seu retorno, é sempre muito gratificante.
ExcluirQuanto a sugestão agradeço!!
Acho que tenho escrito um pouco sobre isso em todos os textos... mas, acredito que a principal ferramenta para autoconhecer-se é permitir-se a proximidade consigo mesmo.
Bom final de semana e mais uma vez obrigada!!