Explicamos nossas atitudes a
partir dos nossos objetivos na ocasião. Mas, será que isso é o suficiente para
nos sentirmos tranquilos com nossas decisões? É comum nos questionarmos a
respeito da assertividade ou não de alguma atitude nossa. Buscamos, em vários
“lugares”, referências para corroborarem nossas escolhas. Contudo, nem sempre
esse comportamento é o suficiente para amenizar nossa insegurança em relação a
certeza de que a opção feita por nós foi a “correta”.
Experimentamos, em um quinhão
maior do que desejamos, a dúvida se optamos pelo melhor. Nos amedrontamos diante
da possibilidade de errarmos e procedemos como se todos os nossos erros fossem
terminais e irremediáveis. Jean Piaget, epistemólogo suíço considerado um dos
maiores pensadores do século XX, afirmou ser de grande importância nossos erros,
porque constituem uma das melhores formas de aprendizado. Segundo o pensador,
ao errarmos ampliamos nossa capacidade em reter a “lição” e desse modo
sedimenta-se com mais eficiência o aprendizado.
Sendo assim, torna-se
contraproducente considerarmos nossos erros como algo que devemos apagar de
nossa lembrança. De modo oposto, se
fizermos uso de considerações minuciosas relacionadas ao ocorrido, ampliamos
nossas possibilidades de nos desenvolvermos a partir do vivenciado, mesmo se o
“erro” constituir de algo que, em um primeiro momento, optamos por esquecer.
Analisar nossas atitudes e seus
objetivos antecedentes representa um comportamento ao menos salutar, se
desejamos proceder nosso desenvolvimento pessoal de modo a ampliarmos os
momentos em que experimentamos a sensação de conquista. Martin Heidegger,
filósofo, afirma que nossa liberdade está na capacidade de ampliarmos nossas possibilidades.
Inicialmente pode-se julgar que as
opções consistem em algo além de nosso alcance. No entanto, se refletirmos
acerca de nossas atitudes e objetivos, poderemos considerar os percalços
existentes em nossos trajetos percorridos como representantes de uma
oportunidade de aprimorarmos de modo mais eficiente nossas habilidades. Poderemos,
também, estabelecer um modo de agir voltado para o desenvolvimento em
detrimento de nos martirizarmos quando experimentamos um resultado diferente do
planejado por nós.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
Eita, Mestra. Preciso como sempre. Angulando os erros contornamos, retornamos e preparamos melhor a caminhada.
ResponderExcluirSaudade
Abraço
Fique com DEUS
Normando Celestino
Que bom que gostou Normando!!
ExcluirObrigada pelo carinho de sempre!
Abraço.
Márcia.