Podemos sempre fazer nossas
lamúrias e tentar depositar no outro a capacidade de nos permitir ficar bem ou
não.
Muitas pessoas queixam-se de
relacionamentos que não perduraram. Afirmam estar o compromisso desestabilizado
e isso levar a relações com parceiros os quais têm medo de se envolverem de
modo responsável, impedindo que ela se mantenha.
Podemos sempre fazer nossas lamúrias
e tentar depositar no outro a capacidade de nos permitir ficar bem ou não.
Entretanto, somente quando assumirmos nossa parcela de responsabilidade por
nosso bem-estar é que, definitivamente, nos habilitaremos a cuidar de nós
mesmos de maneira eficaz.
Desse modo, poderemos iniciar um
convívio mais ameno com o tempo. E nos permitir o acúmulo de experiências que
nos permitam lidar com situações difíceis de modo mais tranquilo. O convívio permite
relacionamentos que levam a trocas de grande importância.
O físico e autor Fritjof Capra,
em seu livro “O ponto de mutação”, nos explica a respeito da interconexão e do
quão interconectados estamos uns com os outros. Ou seja, todas as nossas ações
interferem em todos os eventos ao nosso redor. Sendo assim, cada ato por nós
praticado tem consequências das quais podemos não dimensionar com exatidão.
Porém, elas estão presentes em nosso dia-a-dia independente de nosso querer.
Se, conscientes desse fato,
exercitarmos a reflexão para permitir o desenvolvimento de nossa capacidade de
nos relacionarmos melhor com o tempo, podemos, em consequência, melhorarmos as
relações com quem faz parte de nosso convívio.
Nem sempre acreditamos na
possibilidade de alcance que nossa mudança de atitude pode ter. Contudo, se nos
arriscarmos a experimentar, poderemos iniciar mudanças ao nosso redor a
princípio consideradas serem impossíveis de ocorrer. E, a partir disso,
experimentaremos contatos que nos proporcionem satisfações antes “perdidas” no
tempo.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
E-mail: marciabcavalieri@hotmail.com