Elisabeth Kübler-Ross em seu
livro “A roda da vida”, afirma ser o livre-arbítrio um direito individual e
intransferível. E, por isso, põe sobre nossos ombros a responsabilidade por
fazer as melhores escolhas possíveis. No entanto, será que fazemos as melhores
escolhas possíveis?
É comum quando experimentamos a
decepção com algo, nos posicionarmos como vítimas das circunstâncias, e
encontrarmos no mundo diversos agentes causadores de nosso sofrimento. Mas, se nos
dispusermos a um olhar um pouco mais criterioso para nós mesmos, incorremos na
possibilidade de compreendermos nosso envolvimento nas decisões culminantes de
nossa atual condição.
Em um primeiro momento, ao nos depararmos
com algum tipo de sofrimento nos sentimos como “apunhalados” pelo mundo e por
todos que nele se encontram. Contudo, se permitirmos uma análise cuidadosa e
isenta de pré-julgamentos, certamente, encontraremos diversos momentos nos
quais nossas decisões foram imperativas para nos posicionar no ponto no qual nos
encontramos. Isto é, nossas escolhas nos conduzem ao estado no qual nos
encontramos no presente.
Quando envolvidos na dor
buscamos, com frequência, os culpados por nosso dissabor. No entanto, ao
assumirmos nossa condição de copartícipes da construção de nossa história, ou
seja, admitirmos que nossas escolhas são feitas por nós, também assumimos a
possibilidade de mudanças.
Contudo, é de suma importância considerar
que ao fazer uma escolha relegamos ao menos uma alternativa. Então, com o
exercício de ampliarmos o panorama das circunstâncias as quais vivenciamos, ele
permite nossa capacitação de uma análise mais acurada das opções ao considerar
os prós e contras nelas envolvidos.
Assim, cuidando de nossa atenção
aos fatos e às opções, poderemos nos munir do arsenal o qual nos permita
praticarmos as melhores escolhas possíveis. E, a partir daí, assumirmos com
todas as regalias a posição de copartícipes da construção de nossa história. Para,
desse modo, assumir o cuidado com nosso presente, valorizar nossa história
passada e com o olhar para o futuro.
Desse modo, faremos uso de nosso
livre arbítrio em prol de nosso bem estar e desenvolvimento. Permitiremos que o
peso em nossos ombros seja, de algum modo, agradável. Pois, tal peso fará parte
da bagagem que irá compor nosso existir.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
Perfeito! Sempre!
ResponderExcluirSe...Nossas escolhas não forem assim tão perfeitas, permita se perdoar, levantar a cabeça e seguir em frente
Obrigado por tudo!
Boa semana
Beijo
Normando
Mais uma vez seu olhar generoso Normando.
ResponderExcluirObrigada você.
Boa semana!!
Beijos.