O acesso facilitado a informações
e imagens sobre o cotidiano alheio tornou-se um aliado, mas também uma possível
fonte de frustração. Sempre é possível adquirir algum aprendizado com a
experiência do outro, mas também se pode experimentar a dor do desejo não
alcançado. Ou ainda, a inveja em relação ao outro.
Costuma-se comparar ganhos e
perdas. No entanto, ao procedermos assim, podemos desconsiderar nossas
capacidades de quando nos envolvemos na dor do considerado inalcançável.
Não é raro conhecermos quem tem
facilidade para atingir suas metas e, em um primeiro momento, compreendemos, ou
justificamos tais acontecimentos explicando-os através da sorte. Ou seja,
delega-se a ela a responsabilidade de termos ou não sucesso em nossas
empreitadas e, desse modo, eximimos a nossa responsabilidade.
No entanto uma das definições
para a sorte é como sendo uma força determinante ou reguladora de tudo quanto
ocorre, mas cuja causa se atribui ao acaso das circunstâncias ou a uma suposta
predestinação. Será possível, então, que quem tem sucesso ou insucesso em suas
buscas conta com apenas com a sorte e ponto final?
Fritjof Capra no livro “O ponto
de mutação” afirma não existirem estruturas estáticas na natureza. Existe
estabilidade, mas essa estabilidade é a do equilíbrio dinâmico. Ou seja, há um
movimento constante em tudo o que circunda nosso existir. E, esse movimento
tende a um equilíbrio, porém não estático e imóvel, mas dinâmico, isto é, em
constante movimento.
Então, se considerarmos tal
equilíbrio, o evento sorte parece não se adequar a esse processo. Sendo assim,
pode estar em nossa inciativa e flexibilidade a capacidade para atingir ou não
nossos objetivos.
Desse modo, o que classificamos
como sendo sorte, pode constituir, apenas, em uma postura diante do universo, a
qual permite ao nosso equilíbrio dinâmico ser atingido de modo mais hábil,
quando nos dispomos a unir forças com essa “energia universal”.
Por isso, pode ocorrer de
gerarmos grandes mudanças em nosso dia-a-dia, se nos dispusermos a conhecermos
como nos movimentamos em prol do que desejamos e do que nos causa frustração.
Para assim, direcionarmos com maior eficiência o fluxo de nossa energia e visar
alcançarmos nossas metas.
Fala-se sobre lei do retorno, o
que sobe desce, entre outros... No entanto, pode ocorrer de apenas estarmos
envolvidos em uma energia em constante movimento a qual busca seu equilíbrio
nesse movimento. E, sendo assim, cabe a nós compreender nossa posição nesse
processo para nos tornarmos mais aptos ao nosso desenvolvimento pessoal.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
Só posso depois de ler!
ResponderExcluirAgradecer, por me ensinar a ter tanta
SORTE!
Beijo!
Fiquem com DEUS
Mais uma vez obrigada Normando,
ResponderExcluirPor seu olhar e por disponibilidade!!
Bom fim de semana a você e toda a família.