O acesso à informações de todos
os tipos tornou-se demasiadamente fácil em virtude dos diversos meios de
comunicação da atualidade. Velozes e extremamente eficazes, eles nos permitem o
contato com notícias que, em um tempo mais remoto, poderia demorar dias,
semanas ou meses para ocorrer.
Na contramão desse fato, tem-se a
impressão que, apesar da velocidade e facilidade em nos comunicarmos, temos
experimentado uma grande dificuldade em expressar e informar o que pensamos e
sentimos.
As relações diversas, sejam elas
de amizade, familiares ou que envolvam algum outro sentimento, em muitas
ocasiões, estão permeadas de incertezas, inseguranças e sofrimentos. Por isso, muitas vezes, busca-se uma forma de
experimentar a paz. O que, em sua maioria, denota o distanciamento de tudo e de
todos.
É comum não atentarmos para o
fato de que nos comunicamos o tempo todo e de diversas formas. O falar não
constitui a única maneira pela qual informamos nossos pensamentos e
sentimentos. Muitas vezes, mesmo sem desejarmos, comunicamos o que estamos
sentindo ou pensando com um pequeno gesto, o qual podemos ser induzidos a
acreditar serem imperceptíveis para aqueles com quem temos contato.
Porém, se nossa busca constituir um
maior número de momentos em que experimentamos a sensação de paz, pode ser
necessário um exercício no sentido de tornarmos mais eficaz a maneira como
informamos nossos pensamentos e sentimentos.
Elisabeth Kübler-Ross, autora e
psicóloga, “comunica” em seu livro “A roda da vida” que, para ela, a verdade é
sempre a melhor opção. Então, o vivenciar a nossa verdade pode ser um caminho
para alcançarmos o que desejamos.
Sendo assim, encontrar formas de
informar, de modo eficaz, nossos pensamentos e sentimentos pode consistir em
uma tarefa árdua. Mas, também passível de nos proporcionar um encontro com quem
somos de modo a possibilitar-nos uma maneira de nos comunicarmos a qual
proporcione mais eficiência em nosso modo de agir.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
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