A todo o momento podemos nos
submeter a algo que nos encante. Uma nova perspectiva ou um novo planejamento. Isto
é, ao nos depararmos com a possibilidade de algo novo, é comum estabelecermos
uma relação a qual nos possibilite variadas expectativas.
Essas expectativas são, em sua
maioria, de uma ordem que nos desperta certa satisfação e, por conseguinte,
assumem uma posição relevante para nós. Por isso, podemos, sob essas
circunstâncias, nos submeter à dificuldades inimagináveis em prol do que entendemos
ter vital importância.
No entanto, as nossas escolhas
podem variar em suas conclusões. E, assim, nos surpreender um resultado que
cause certo desencanto em relação às nossas expectativas. Unido ao desencanto é
comum experimentar-se a desilusão a qual pode estar relacionada a algo
passageiro. Contudo, ela também pode estar relacionada a alguma situação que
envolva um planejamento mais elaborado e que acarreta uma maior dedicação de
tempo para sua conclusão.
Quando tal sentimento se manifesta
estamos sujeitos a experimentar uma sensação de falência. Ou seja, como se nada
mais fosse possível para minimizar a dor sentida por nós. Porém, nesse momento
se faz de grande valor assumir uma atitude da qual nos permita uma reflexão, o
máximo possível, isenta de valores.
É comum buscar amparo em diversos
lugares, contatos ou pessoas. Entretanto, voltar-se para si mesmo de modo a
avaliar a proporção dos sentimentos experimentados, torna-se primordial no
momento em que todo um “castelo” parece desmanchar-se.
Procuramos, de certa forma,
quando da ocasião de algo dessa magnitude ocorrer, explicações e
justificativas. Tentando, inclusive, encontrar responsáveis para os dissabores
que vivenciamos. Entretanto, é preciso assumir que fizemos escolhas as quais
culminaram na experiência vivida.
Sendo assim, encontrar um modo de
nos sentirmos fortes o suficiente para assumirmos nossa participação nos
resultados atuais, aparenta ser impossível. Mas, torna-se a opção mais eficaz
nos sentido de amenizar as dores e possibilitar o vislumbre de soluções mais
prazerosas, em substituição das frustrações que proporcionaram a experiência do
desencanto.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
Perfeito de novo. Tenha desencantos para se encantar de novo. Esta no círculo da vida.
ResponderExcluirBeijo. Bom dia. Bom final de semana. Fique com DEUS
Com certeza o círculo da vida envolve tudo Normando!!!
ResponderExcluirBoa semana pra vc ok!!
Beijos.