Atualmente todos somos
solicitados de diversas maneiras. Seja em relação aos estudos ou ao trabalho, ou
ainda em relação aos amigos ou à família. Isto é, temos responsabilidades das
quais nem sempre podemos nos isentar e, deste modo, podemos experimentar a sensação
de estarmos acuados diante de algo o qual não somos capazes de nos
desvencilhar.
Porém, necessitamos dos
compromissos que nos permitem os relacionamentos variados, sejam eles com algo
ou alguém. Esses compromissos possibilitam-nos a oportunidade de praticarmos
nossas habilidades em relação ao nosso modo de ser e, especialmente, nos
permite a ocasião de nos desenvolvermos em vários aspectos.
Quando nos sentimos pressionados
de qualquer maneira, pode haver um impulso de nos libertarmos do que nos
oprime. No entanto, há compromissos dos quais não podemos abrir mão sem
experimentarmos consequências, às quais não temos certeza de sermos capazes de
suportar.
Então, nos resta encontrarmos um
modo de minimizar as sensações desagradáveis que algumas situações podem
despertar. Um professor, certa ocasião, sugeriu a um aluno já adulto, que ele
deveria observar mais a vida para que fosse capaz de usufrui-la com mais apuro.
Dizia ele que ao nos permitirmos
pequenas pausas em nosso dia-a-dia para simplesmente saborearmos uma água
refrescante, ou ouvirmos o canto de um pássaro, ou mesmo observarmos o balançar
de folhas de uma árvore, estaríamos proporcionando ocasiões de momentos nos
quais a correria diária poderia assumir um segundo plano em nossa existência.
Desse modo, podemos compreender
que se formos capazes de nos “divertirmos” com nossos compromissos, seremos também
capazes de transformar o peso de nossas responsabilidades. E, assim,
proporcionamos a oportunidade de nos tornarmos menos “ranzinzas” com as situações
que, em muitas ocasiões, não são passíveis de mudança. E, assim, usufruirmos
com maior satisfação as oportunidades de que experimentamos.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga – CRP 06/95124
Contato: marciabcavalieri@hotmail.com
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