Em muitas ocasiões somos
levados a agir de acordo com nossas limitações. Ou seja, elas acabam por
“ditar” nosso modo de agir permeando quem somos.
Somos todos portadores de um
grande número de limitações. Estas podem ser de ordem física ou psicológica.
Quando são de ordem física buscamos modos de amenizá-las para que se possa dar
continuidade ao dia-a-dia sem maiores complicações. No entanto, quando elas são
de ordem psicológica ou emocional é comum buscar-se maneiras de ocultá-las,
disfarçá-las ou mesmo tentar agir como se elas não fizessem parte de nosso ser.
Porém, como tudo o que não é cuidado, tal atitude pode proporcionar situações
inesperadas e muito inadequadas causando desconfortos que poderiam ser evitados
ou, ao menos controlados para que as consequências não se tornem deveras
inconvenientes.
Em muitas ocasiões somos levados
a agir de acordo com nossas limitações. Ou seja, elas acabam por “ditar” nosso
modo de agir permeando quem somos. No entanto, se não voltarmos nossa atenção
para o que ocorre, podemos ser induzidos por tais limitações a comportamentos
os quais não aprovamos e, por conseguinte, experimentarmos sentimentos de
frustração bem como de revolta diante de atitudes nossas as quais não nos satisfaz.
É comum, também, vivenciarmos
decepções com a atitude de outrem. Mas, se não averiguarmos os fatos envolvidos
no caso podemos adotar decisões que nos levam ao distanciamento de pessoas
queridas, por não compreendermos quais os motivos que levaram ao comportamento causador
do desconforto inicial.
Nos envolvemos em sentimentos
dolorosos, decepções e tristeza, e assim, deixamos de ponderar todo o tempo de
convívio. Ocorre de nos atentarmos somente para o momento presente nos esquecendo
da história que construiu o relacionamento com a(s) pessoa(s) em questão.
Como seres que propensos ao erro somos
levados a tentar amenizá-los para conseguirmos lidar com nossas próprias limitações.
Contudo, se nos dispusermos a conhecer esses limites ao invés de omiti-los ou
ignorá-los, nos prontificarmos a compreender que eles constituem nosso modo de
ser, poderemos avaliar com maior acuidade nossos pensamentos e sentimentos.
Então nos tornaremos capazes de ampliar esses limites. Nos tornando mais livres
para decidirmos, atentos, de modo mais claro, ao que desejamos e ao que nos faz
sentir plenos.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
E-mail: marciabcavalieri@hotmail.com
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