28 maio 2016

CUIDANDO DAS RELAÇÕES

Podemos sempre fazer nossas lamúrias e tentar depositar no outro a capacidade de nos permitir ficar bem ou não.

Muitas pessoas queixam-se de relacionamentos que não perduraram. Afirmam estar o compromisso desestabilizado e isso levar a relações com parceiros os quais têm medo de se envolverem de modo responsável, impedindo que ela se mantenha.
Podemos sempre fazer nossas lamúrias e tentar depositar no outro a capacidade de nos permitir ficar bem ou não. Entretanto, somente quando assumirmos nossa parcela de responsabilidade por nosso bem-estar é que, definitivamente, nos habilitaremos a cuidar de nós mesmos de maneira eficaz.
Desse modo, poderemos iniciar um convívio mais ameno com o tempo. E nos permitir o acúmulo de experiências que nos permitam lidar com situações difíceis de modo mais tranquilo. O convívio permite relacionamentos que levam a trocas de grande importância.
O físico e autor Fritjof Capra, em seu livro “O ponto de mutação”, nos explica a respeito da interconexão e do quão interconectados estamos uns com os outros. Ou seja, todas as nossas ações interferem em todos os eventos ao nosso redor. Sendo assim, cada ato por nós praticado tem consequências das quais podemos não dimensionar com exatidão. Porém, elas estão presentes em nosso dia-a-dia independente de nosso querer.
Se, conscientes desse fato, exercitarmos a reflexão para permitir o desenvolvimento de nossa capacidade de nos relacionarmos melhor com o tempo, podemos, em consequência, melhorarmos as relações com quem faz parte de nosso convívio.
Nem sempre acreditamos na possibilidade de alcance que nossa mudança de atitude pode ter. Contudo, se nos arriscarmos a experimentar, poderemos iniciar mudanças ao nosso redor a princípio consideradas serem impossíveis de ocorrer. E, a partir disso, experimentaremos contatos que nos proporcionem satisfações antes “perdidas” no tempo.

Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124


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