13 julho 2018

HABILIDADES PESSOAIS



Há pouco tempo a EJs (Empresas Juniores) do Brasil possuem uma lei federal que as “protegem” e a luta para a aprovação de tal lei não foi uma tarefa pouco árdua.

Ao pensar em habilidades pessoais, podemos, geralmente, direcionar nosso pensamento para questões que dizem respeito a habilidades com as quais fomos agraciados de algum modo. A partir daí podemos supor que somos determinados a ter certas habilidades, em contrapartida a outras tantas que constituem nossa capacidade. Isso poderia ocorrer em virtude de nossa genética, poder social entre outros.
No entanto, se considerarmos a filosofia de Heidegger, que enfatiza a indeterminação do ser, o pensamento anterior, considerando algum tipo de determinação das habilidades pessoais, constituiria o rol do absurdo. Para o filósofo nossas escolhas envolvidas em nosso existir diário é o que possibilita, ou não, a disponibilidade de opções que temos. Não havendo, assim, nada a priori que possa determinar quem ou “o que” seremos. Desse modo, nossas possibilidades estão diretamente relacionadas às nossas escolhas.
Há poucos dias foi possível ter contato com uma cerimônia de troca de gestão da diretoria do Núcleo UNESP de Empresas Juniores. Nesta ocasião houve a oportunidade de conhecer um pouco a respeito do que representa as Empresas Juniores em nosso país e no mundo. Infelizmente, essa não é uma informação corriqueira com a qual se tem contato com facilidade, pois, não constitui um assunto “atraente” nas redes sociais atuais.
Há pouco tempo a EJs (Empresas Juniores) do Brasil possuem uma lei federal que as “protegem” e a luta para a aprovação de tal lei não foi uma tarefa pouco árdua. A lei constitui uma conquista significativa para todos os envolvidos, sejam eles do passado, presente ou futuro.
É de conhecimento geral que o ensino público atual, desde o fundamental até os cursos de graduação superior encontram-se significativamente sucateados. Especialmente na graduação pode ocorrer uma precariedade de oportunidades de experiências práticas, fazendo com que os cursos direcionados a habilitar jovens a serem profissionais capacitados para subsistir de seu próprio trabalho, não os habilite para tal.
No entanto, um seleto grupo de alunos, professores, empresários e pessoas interessadas, se encontram envolvidas em um projeto que a teoria disponibilizada nas universidades e que, provavelmente, permaneceria apenas como conhecimento teórico, podem se tornar um exercício prático com o intuito de desenvolver diversos aspectos de um profissional.
Esses aspectos relacionam-se tanto ao empreendedorismo como gestão, administração e manutenção de empresas de diversos setores. Desse modo, esse número reduzido de alunos interessados transforma esse ensino, a priori sucateado, em um ensino que os preparam com um diferencial um tanto especial para o mercado de trabalho.
Então, espero que este texto, nos leve a refletir um pouco a respeito de nossas habilidades, especialmente aquelas que envolvem nosso empenho em conhecer pormenores a respeito da vida daqueles que se encontram perto de nós, como nossos filhos. E que se desenvolvem e nem sempre nos damos conta do quanto.

Márcia A. Ballaminut Cavalieri (uma mãe orgulhosa)
Psicóloga CRP 06/95124


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