23 março 2012

O IMPOSSÍVEL

É comum afirmações a respeito da impossibilidade de algumas coisas serem concretizadas. No entanto, nem sempre é levada em conta a efetividade de tal afirmação. Em muitas ocasiões ocorre de considerar-se impossível o que “apenas” é muito difícil. Entretanto a dificuldade por mais extrema que seja não denota, necessariamente, impossibilidade. O que ocorre, na maioria dos casos, é o fato de o possível não constituir algo fácil. Isso pode nos afugentar e levar uma avaliação, aparentemente, mais sensata e segura optar pela impossibilidade ao invés da dificuldade. Quando decidirmos poder investir naquilo que desejamos significa, também, que precisaremos investir no esforço, dedicação e disciplina para alcançar o objetivo escolhido. E não apenas nossa decisão para consegui-lo. Seja nosso desejo algo que queremos ou a solução de um problema no qual estamos envolvidos. As soluções fáceis são atraentes, mas nem sempre garantem tranquilidade e satisfação. As solicitações do dia-a-dia podem nos levar a deixar de lado esforços necessários à nossa satisfação, ao considerar impossível o que exigiria de nós um investimento pessoal maior do que incialmente planejado. Em uma sociedade de consumo como a atual há um incentivo implícito para a busca de soluções rápidas e práticas em vista de satisfações instantâneas, porém, passageiras, como afirma Zygmunt Bauman. Em contrapartida, uma questão que surge é: diante de tantas alterações psíquicas e emocionais vivenciadas atualmente por um número cada vez maior de pessoas, será a forma proposta pela contemporaneidade a mais adequada em se lidar com nossos desejos? Estabelecemos metas e sonhamos com os melhores cenários. Isso representa nosso potencial de desejo. Contudo, a nossa parcela de esforço real em prol dele precisa ser efetiva para haver, ao menos, a possibilidade de se alcançar tal meta. Podemos ainda delegar a outrem o encargo de “providenciar” a solução de nosso problema. E encontraremos, assim, alguém a quem responsabilizar se nossa satisfação não for plena. Dessa forma poderemos nos iludir em relação a nossa isenção na participação do resultado obtido. Entretanto, diante de tantas lamentações e frustrações, será que não nos cabe uma decisão mais firme em relação a avaliação sobre o que constitui impossibilidade e dificuldade? Se refinarmos nossos juízos a respeito das variadas situações as quais nos encontramos envolvidos diariamente, poderemos, quiçá, tornar nossos atos e decisões mais efetivos em prol de nós mesmos. Isso é impossível... Ou apenas... Difícil? Márcia A. Ballaminut Cavalieri Psicóloga CRP 06/95124 E-mail: marcia@maximizandoresultados.com.br

4 comentários:

  1. E AI MARCIA TUDO BEM, DEMOREI, MAIS FINALMENTE EU VIM VISITAR SEU BLOG E GOSTEI MUITO DO QUE LI, SINCERAMENTE, BJO GRANDE DO TIO BARRIL PARA A MÃE DAS IRMÃS CREPUSCULO
    KKKKKKKKKKKKKKKKKK
    FICA COM DEUS

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    1. Obrigada Tio Barril... mas demorou heim!!! Fique com Deus você também...

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    2. "algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário." Albert Einstein

      Ainda não sei de onde lhe sobrevem tamanha sabedoria, mas espero descobrir em breve. Parabéns mais uma vez.

      Estou revirando a "caixa preta" para descobrir o que se tornou impossível na minha vida. Bjs

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    3. André, não sou capaz de descrever como fico feliz por te-lo movimentado dessa maneira. Penso que o mais importante para um existir sadio é o movimento e sempre espero promover isso com meus textos.
      Obrigada mais uma vez por suas palavras sempre recheadas de acréscimos.
      Abraço.

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