09 março 2012

PERSISTÊNCIA?

Em nosso dia-a-dia experimentamos as situações mais variadas. No entanto, raramente obtemos soluções satisfatórias para todas elas. Uma questão importante nesse caso é o que fazer quando algo nos perturbar a ponto de não conseguirmos nos tranquilizar. Uma alternativa comumente sugerida é esquecer o assunto por um período de tempo. Mas até qual ponto se é capaz disso? Não é raro, também, tentarmos “adivinhar” o que está ocorrendo a respeito do problema, especialmente quando não temos acesso sobre todas as suas informações. Por isso podemos experimentar certa dose de ansiedade. Nesse caso nos caberão poucas opções. Entre elas a da resignação diante de nossos limites, ou a persistência. É comum as afirmações a respeito da persistência - e sua nobreza - e da teimosia que pode beirar a estupidez. Como nos posicionarmos de modo a não desistirmos de algo sem nos envolvermos em uma disfarçada persistência a qual nos faz, na realidade, teimosos? Usualmente buscamos desfechos plenos e completos. Naquele que nos deixam a agradável sensação de satisfação. Entretanto, nem sempre ocorre desse modo. Em muitas ocasiões a frustração com a conclusão obtida é inevitável. Assim, podemos nos sentir descrentes da possibilidade de superação da dor experimentada. Então, diante do limite vivenciado por nós em relação à obtenção de informações completas, necessitamos exercitar nossa capacidade de aceitação desses limites. Entretanto, tal atitude não constitui um processo simples, pois exige de nós a perseverança na decisão de buscarmos nosso equilíbrio diante de tais limitações. O limiar entre persistência e teimosia pode tornar-se obscurecido quando estamos envolvidos emocionalmente com determinado fato. Nesse caso, a melhor forma de lidarmos com isso é nos proporcionar uma pausa, para refletir a respeito do que ocorre e do que desejamos e, só então, munidos das possibilidades existentes é que poderemos decidir qual a melhor forma de nos posicionarmos. Em muitos casos, tal atitude pode ser colocada em prática em nosso íntimo apenas por nós. Em outros podemos também contar com o amparo de alguém que nos ajude a “olhar” para os fatos com maior clareza e de modo mais isento de emoções. Para, assim, sermos mais aptos ao discernimento entre persistência e teimosia. Márcia A. Ballaminut Cavalieri Psicóloga CRP 06/95124 E-mail: marcia@maximizandoresultados.com.br

6 comentários:

  1. Parabéns pela abordagem! Persistência X Teimosia
    A teimosia é sempre fruto da irreflexão do egocêntrico, daquele que omite os fatos. A teimosia é o crime cometido contra a liberdade natural dos "fatos".

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  2. Muito bom artigo falando sobre a persistência e a teimosia. O teimoso possui uma visão mais limitada, age por impulso e não possui estratégias. O perseverante reflete em cima dos erros, cria recursos, estuda as estratégias , muda de atitude e de comportamento, é mais flexível , segue em frente em seus objetivos e não desiste.

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  3. Muito bom artigo falando sobre a persistência e a teimosia. O teimoso possui uma visão mais limitada, age por impulso e não possui estratégias. O perseverante reflete em cima dos erros, cria recursos, estuda as estratégias , muda de atitude e de comportamento, é mais flexível , segue em frente em seus objetivos e não desiste.

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  4. Muito bom artigo falando sobre a persistência e a teimosia. O teimoso possui uma visão mais limitada, age por impulso e não possui estratégias. O perseverante reflete em cima dos erros, cria recursos, estuda as estratégias , muda de atitude e de comportamento, é mais flexível , segue em frente em seus objetivos e não desiste.

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  5. Muito bom artigo falando sobre a persistência e a teimosia. O teimoso possui uma visão mais limitada, age por impulso e não possui estratégias. O perseverante reflete em cima dos erros, cria recursos, estuda as estratégias , muda de atitude e de comportamento, é mais flexível , segue em frente em seus objetivos e não desiste.

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