22 abril 2011

CORDIALIDADE


No dicionário Aurélio encontra-se a seguinte definição para quem é cordial: relativo ou pertencente ao coração; afetuoso, afável; sincero e franco. Tal qualidade sempre é muito apreciada. Isto é, desejamos encontrar pessoas cordiais em nosso caminho.
Até que ponto, porém, estamos dispostos a usarmos nossa cordialidade com aqueles que transpassam nosso caminho? É comum desejarmos e, até esperarmos das pessoas, de modo geral, elas serem afetuosas, gentis, cuidadosas e sinceras conosco. Entretanto, nem sempre nos dispomos a tal comportamento para com os outros.
Certamente temos infinitas razões para isso. Podemos estar com pressa devido a algum compromisso. Ou estarmos aborrecidos devido a algum inconveniente pelo qual fomos submetidos. Ou simplesmente não termos despertado pela manhã com disposição para tal empreendimento. Então, temos nossas razões, e jamais poderão ser contestadas salvo se aquele que a contesta estiver preparado para uma batalha.
Ao observar um grupo, todos estavam a esperar o último membro desse para embarcar em uma viagem. Quando este se aproximou os outros destacaram que o esperavam há algum tempo e, em resposta, ele afirmou não ter pressa.
Interessante esse fato para ilustrar até qual ponto podemos estar tão voltados para nós mesmos e nossas prioridades. A fim de deixarmos de nos atentar para as necessidades daqueles que nos acompanham. No referido caso um dos integrantes do grupo não tinha necessidade de apressar-se, contudo os outros três sim. Mas, isso não constituía um problema para quem não tinha compromisso com horários naquele momento.
Podemos, então, aliarmos outro comportamento à cordialidade, o respeito. Quando nos colocamos em situação de respeitar quem compartilha conosco alguma situação, exercitamos a cordialidade sem nenhum esforço. Isso porque, com essa atitude, demonstramos ao outro que não só o vemos, mas também somos capazes de perceber nuanças sutis com tal proximidade.
Nesse caso, ao exercitarmos atenção à cordialidade e ao respeito dispensados a quem participa do nosso convívio, podemos em consequência disso experimentar a satisfação de recebermos em resposta respeito e cordialidade. Os quais poderão nos envolver em sentimentos de satisfação e nos propiciar disposição para novas investidas em nosso desenvolvimento pessoal.
Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP 06/95124
E-mail: marcia@maximizandoresultados.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário