16 maio 2014

AUTENTICIDADE- EU COMIGO

Em muitos momentos podemos experimentar a sensação de não estarmos vivendo nossa própria história. Isto é, algo ocorre que nos leva a questionamentos a respeito do que está ocorrendo conosco em determinado momento e se estas ocorrências representam nossas escolhas.
Diversas passagens podem nos conduzir a situações as quais não nos damos conta facilmente, mas que, em sua maioria, não constituem o que planejávamos ou o que desejávamos para nós e, assim, não aparentam constituírem algo o qual optamos arbitrariamente.
No entanto, tais fatos possibilitam nossa percepção de que algo pode não estar como esperávamos. A partir disso temos, então, a oportunidade de tornar nossa existência mais autêntica. Ou seja, conduzir nossa história de modo a nos sentirmos confortáveis com ela, tendo em vista ela representar, de fato, nossas preferências.
Contudo, pode-se classificar como lastimável o número de ocasiões em que deparamos com situações as quais não gostaríamos de “presenciar”. Porém, elas constituem o desenrolar de nosso enredo e, sendo assim, não convém negligenciá-las. Todavia, não é incomum procedermos no sentido do esquecimento ou até do “desaparecimento” de algo que nos causa desconforto de alguma maneira.
Talvez o primordial, nesse caso, seja o nosso empenho na busca do conhecimento acerca de nós mesmos, proporcionando, desse modo, a alternativa de nos apoderarmos de quem somos de um modo mais sustentável. E, assim, transformarmos nossas relações conosco e com os outros, de maneira a nos situarmos mais autênticos nelas.
Assim, poderemos nos proporcionar situações nas quais experimentar a sensação de satisfação torne-se mais rotineira, em contrapartida daquelas que nos levam a sentir desassossego, tendo em vista oferecerem a sensação de desconexão em relação a nós e a quem somos.

Márcia Aparecida Ballaminut Cavalieri
Psicóloga CRP: 06/95124

E-mail: marciabcavalieri@hotmai.com 

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